Ao que viemos

Se quem cala consente;
Se reclamar nos cafés não adianta;
Se há o temor de que os pedidos de esclarecimento, as queixas ou as denúncias acabem esquecidas numa gaveta, escreva-lhes, mas em Carta Aberta.
Envie a sua Carta Aberta para cartasabertas.portugal@gmail.com , se possível com a referência ao e-mail do destinatário, e nós a reencaminhamos à entidade pretendida com o seguinte aviso:

"Esta carta foi publicada em http://www.cartasabertas-portugal.blogspot.com/ . A sua resposta, quando dada, será igualmente publicada. Cada 10 dias que se passem sem resposta serão assinalados. A cada 3 meses, o blog actualiza uma classificação de entidades por demora média de resposta. Respostas meramente protelatórias não valem."


Só serão aceites cartas dirigidas a serviços públicos (a defesa do consumidor tem outros canais).
As cartas a que falte compostura, verosimilhança, sensatez ou assinatura não serão publicadas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Carta às Câmaras de Lisboa, Oeiras, Cascais, Almada, Sintra, Porto e Gaia

Em virtude dos caos que é o estacionamento ilegal e dos perigos que isso acarreta para quem necessita do passeio para se deslocar e não o pode fazer, desafio as Câmaras a criarem campanhas de sensibilização, seja através de tv, rádio, outdoors, internet, distribuição de panfletos em zonas críticas, de forma a tentar diminuir o caos que se tornou a deslocação de pedestres, já que a própria autoridade, talvez ou não, segundo rumores, com indicações das próprias autarquias, não está genuinamente interessada.
Em contraste com os países norte-europeus, Portugal ainda peca pela sobre-utilização do carro para qualquer tipo de deslocação e os políticos ignoram este problema e ainda ficam do lado dele, sem dúvida por interesses económicos subjacentes, como a construção non-stop de estradas de acesso a grandes cidades e a ausência de campanhas para a utilização de meios alternativos. Desta forma, a juntar à sensibilização para o estacionamento ilegal, a campanha deveria também incentivar o português comum a aderir a meios alternativos de deslocação, e as autarquias deveriam dar o exemplo, beneficiando os funcionários que não utilizem o carro e colocando a sua polícia a deslocar-se de bicicleta em zonas marítimas e não em carros, como inacreditavelmente o faz.
Se tal atitude for levada a cabo, demonstram uma real preocupação pelo problema, caso contrário será facilmente assumido que tudo não passa de propaganda eleitoral volátil, como tem vindo a acontecer.

Atenciosamente,
Carlos André

Esta carta foi publicada em http://www.cartasabertas-portugal.blogspot.com/ . A sua resposta, quando dada, será igualmente publicada. Cada 10 dias que se passem sem resposta serão assinalados. A cada 3 meses, o blog actualiza uma classificação de entidades por demora média de resposta. Respostas meramente protelatórias não valem.

Resposta da Câmara Municipal do Porto em 12 de Agosto

Os nossos melhores Cumprimentos
Na sequência do e-mail de 28/07/2009, que agradecemos e que mereceu a nossa melhor atenção, temos a informar V. Exa. que a Câmara Municipal do Porto faz parte do grupo europeu de cidades CiViTAS – Cleanner and Better Transport for All, e líder local do Projecto CiViTAS Elan, de promoção, divulgação e implementação de medidas práticas de promoção à utilização de modos limpos e sustentáveis de transporte.Mais informações sobre este projecto podem ser encontradas a partir do site da CMP em www.cm-porto.pt, seguindo o link CiViTAS na barra esquerda em baixo.
Para além destas medidas, a CMP está também a iniciar agora a empreitada de ampliação da rede de ciclovias existente, e diversas acções de redução da sinistralidade rodoviária, com a identificação e diagnóstico de zonas problemáticas na Cidade, e implementação de medidas correctivas.
A promoção da mobilidade sustentável e o combate ao estacionamento ilegal é assim uma preocupação constante do Município do Porto, e em particular dos técnicos da Direcção Municipal da Via Pública.
Desde já agradecemos a atenção demonstrada e manifestamos todo o interesse em atender às sugestões que nos envie.
António Matinha
Assistente Técnico
Direcção Municipal da Via Pública

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